O ROMANCE POLICIAL
As origens precisas do surgimento do romance policial não podem ser demarcadas, apenas temos idéia de que tenha surgido no século XIX, em decorrência do desenvolvimento da indústria cultural, época em que o crime passa a ser vislumbrado como esteticamente interessante e passa a objeto de pesquisas. Com a criaçãodo Detetive Dupin, Edgar Allan Poe, cria a história de raciocínio, um jogo para cérebros privilegiados, assim chamada por se tratar de uma narrativa baseada na descoberta de um crime ou enigma,em verdade, um exercício de racionalização, pois as pistas e detalhes presentes à narrativa podem ser identificados por leitores mais atentos antes do final esclarecido.
O tema morte/crime tem sido cada vez mais explorado na ficção e, a partir do final do século XX, começa a fazer parte do nosso cotidiano globalizado.
O romance policial demonstra que, não pode haver crime perfeito, logo, ilegalismo sem punição. Na ficção romanesca, não haveria lugar para a impunidade, já que a ordem social concebe o delito como uma anomalia, uma violação da lei. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime. Caracterizando o criminoso como um ser estranho à razão natural da ordem social, ela faz parte de uma pedagogia do poder que, através da diferenciação dos ilegalismos, define a delinqüência. O criminoso, geralmente, é alguém que não se enquadra na ordem social, sendo por isto necessário identificá-lo e puni-lo. Com efeito, a narrativa policial segue uma ordem de descoberta, tendo como ponto de partida um fato extraordinário.
Célia Regina e Mariza
As origens precisas do surgimento do romance policial não podem ser demarcadas, apenas temos idéia de que tenha surgido no século XIX, em decorrência do desenvolvimento da indústria cultural, época em que o crime passa a ser vislumbrado como esteticamente interessante e passa a objeto de pesquisas. Com a criaçãodo Detetive Dupin, Edgar Allan Poe, cria a história de raciocínio, um jogo para cérebros privilegiados, assim chamada por se tratar de uma narrativa baseada na descoberta de um crime ou enigma,em verdade, um exercício de racionalização, pois as pistas e detalhes presentes à narrativa podem ser identificados por leitores mais atentos antes do final esclarecido.
O tema morte/crime tem sido cada vez mais explorado na ficção e, a partir do final do século XX, começa a fazer parte do nosso cotidiano globalizado.
O romance policial demonstra que, não pode haver crime perfeito, logo, ilegalismo sem punição. Na ficção romanesca, não haveria lugar para a impunidade, já que a ordem social concebe o delito como uma anomalia, uma violação da lei. A principal função ideológica na literatura policial é a demonstração da estranheza do crime. Caracterizando o criminoso como um ser estranho à razão natural da ordem social, ela faz parte de uma pedagogia do poder que, através da diferenciação dos ilegalismos, define a delinqüência. O criminoso, geralmente, é alguém que não se enquadra na ordem social, sendo por isto necessário identificá-lo e puni-lo. Com efeito, a narrativa policial segue uma ordem de descoberta, tendo como ponto de partida um fato extraordinário.
Célia Regina e Mariza
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