Neste texto, Roxane Rojo argumenta que ler não é apenas decodificação de grafemas (escrita) em fonemas ( fala) e sim envolvimento de diversos procedimentos e capacidades (perceptuais, práxicas, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas, lingüísticas), todas dependentes da situação e das finalidades de leitura.
Também diz que, na segunda metade do século passado, aprender a ler encontrava-se altamente equacionado à alfabetização, ou seja, conhecer o alfabeto. Uma vez alfabetizado, o aluno poderia chegar da letra, à sílaba e à palavra, e delas, à frase, ao período, ao parágrafo e ao texto.
Após 50 anos, houve algumas transformações e muitas outras capacidades foram sendo apontadas como: capacidades de ativação, reconhecimento e resgate de conhecimento, capacidades lógicas, capacidades de interação social etc. Ainda estava restrito a compreensão do texto.
Mais adiante, o ato de ler passou a ser visto como uma interação entre o leitor e o autor. O texto deixava pistas, da intenção e dos significados do autor e era um mediador desta parceria interacional .
Recentemente, a leitura é vista como um ato de se colocar em relação um discurso (texto) com outros discursos anteriores a ele. Nesse sentido o discurso/texto é visto como um conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e coisas do mundo, dependentes do lugar social do autor e do leitor e da situação de interação entre eles.
Entendemos então, que letramento não é apenas a apropriação e o conhecimento do alfabeto, mas sim um processo de apropriação das práticas sociais de leitura e escrita e, naturalmente, das capacidades nelas envolvidas.
Celia Regina e Marisa
Também diz que, na segunda metade do século passado, aprender a ler encontrava-se altamente equacionado à alfabetização, ou seja, conhecer o alfabeto. Uma vez alfabetizado, o aluno poderia chegar da letra, à sílaba e à palavra, e delas, à frase, ao período, ao parágrafo e ao texto.
Após 50 anos, houve algumas transformações e muitas outras capacidades foram sendo apontadas como: capacidades de ativação, reconhecimento e resgate de conhecimento, capacidades lógicas, capacidades de interação social etc. Ainda estava restrito a compreensão do texto.
Mais adiante, o ato de ler passou a ser visto como uma interação entre o leitor e o autor. O texto deixava pistas, da intenção e dos significados do autor e era um mediador desta parceria interacional .
Recentemente, a leitura é vista como um ato de se colocar em relação um discurso (texto) com outros discursos anteriores a ele. Nesse sentido o discurso/texto é visto como um conjunto de sentidos e apreciações de valor das pessoas e coisas do mundo, dependentes do lugar social do autor e do leitor e da situação de interação entre eles.
Entendemos então, que letramento não é apenas a apropriação e o conhecimento do alfabeto, mas sim um processo de apropriação das práticas sociais de leitura e escrita e, naturalmente, das capacidades nelas envolvidas.
Celia Regina e Marisa
Um comentário:
Bom. Vocês perceberam as informações centrais do texto. Bjos
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